terça-feira, 28 de junho de 2016

Sobre idas e vindas

"De novo estou aqui e não sei o que dizer." hahaha, mentira.
Hoje tem muita coisa pra falar. Coisas até demais. E como sempre, um pouco desconexas.
O blog foi criado pra isso mesmo. Em tese para externar a bagunça da minha cabeça. Na prática, para falar de você. Afinal quem bagunça a minha cabeça mais do que você? "No one, no one"... (can get in the way of what I'm feeling for you). É isso.
Foi um ano difícil o ano de 2013, e eu não sabia como eu viveria sem você. (Pesado, não?). É claro que "viver" não está em seu sentido literal, mas em um sentido figurado, foi dificil. Quer saber? Perdi o chão, mas no fim, fiquei bem.
E de que importa isso agora? Importa que eu demorei um ano para poder me desprender da força do que eu sentia por você (não digo que o sentimento acabou, mas deixou de ser tão dominante); demorei um ano para me permitir conhecer outras pessoas; um ano para aprender a viver sem ter você, pra entender que a vida segue.
Quando finalmente consegui, um pouco, mas consegui, você voltou. A porta estava aberta, eu sei. Sempre esteve. Voltou sentou no sofá e quase pegou o controle da minha vida de novo. Voltou com todas as palavras que eu quis ouvir no passado. Eu acreditei, balancei, mas resisti. Voltou dizendo não acreditar no que eu sinto/senti, mas que sabe que um dia foi verdade. (Sabe de uma coisa, você viu que era verdade e também não acreditou na época.)
Hoje, dois anos depois, você me deixou de novo. Me deixou pior do que em 2013, e dessa vez foi por querer. Mas, de novo você voltou e eu, mais uma vez, deixei a porta aberta.
Eu ainda não sei o porquê. Não sei porque eu deixo você ir voltar quando quer. Não sei porque fico sempre nos extremos. Muito feliz quando vem e muito mal quando vai. Eu sei que agora estou vendo você se afastar. Vai me deixar. Não vai se despedir. Eu queria me preparar pra isso, mas na verdade estou sofrendo antes de acontecer.
Mas por que? Me diz você, se é que você sabe.

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