quinta-feira, 31 de julho de 2014

É um contentamento descontente.

Há quem acredite que ele nasce à primeira vista. Uns dizem senti- lo em um simples toque. Outros esperam que ele venha com o tempo.
Alguns pensam que ele só pode surgir entre um homem e uma mulher; porém, muitos defendem que ele, também, exista entre dois homens ou duas mulheres.
Os de dali acham que serve somente para duas pessoas. Os de lá julgam que ele possa vir acompanhado do prefixo poli. Aqueles, de outras bandas, contaram que ele só pertence às progenitoras.
Tantos falam que ele é tão forte que supera qualquer coisa. Supera o tempo, a distância, os desentendimentos... Poucos duvidam de sua existência.
Os poetas tentaram descrever, mas o sentimento é tão complexo que, talvez, houveram de se conformar em sentir.
Eu, no meio de todos esses citados acima, crentes e descrentes, cada um à sua maneira, quero dele boas lembranças e que as ruins sejam passageiras.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Uma de Matheus Silva

"Hoje o meu coração vive na escuridão. É um castigo..."

Para transformar "nossa" história em metáfora, vou compará - la há uma viagem aventureira em um ônibus da metrópole.
A semelhança começa por eu ter embarcado sem ao menos ler o letreiro que indica o percurso do ônibus, assim como nesse "relacionamento". Não questionei quanto ao tempo estimado para chegada da ultima parada, e não fazia ideia de onde é que o coletivo pararia.
Passei deslumbrada há cada rua que esse ônibus passa, e você, motorista, sempre muito gentil ao me mostrar a beleza no caminho.
Não perguntou onde eu iria descer, e eu esperei que me avisasse quando chegasse ao ponto final.
Não o fez. Não me falou que a viagem havia acabado. Desligou o ônibus e desceu, apenas. Eu perdida, não tive alternativa a não ser descer do ônibus já desligado. Perdida, sem saber onde desci.
Agora, têm uma nova passageira nessa viagem. Me parece que ela conhece o caminho.
Mas eu, estou aqui no ponto final. Curiosa para saber onde é/como foi que a minha viagem acabou.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Ao despertar, lembrei que te amo, lembrei o quanto amo, mas sem poder dizer a quanto tempo.
Então, diga você, a quanto tempo se sente amado?