segunda-feira, 28 de agosto de 2023

Pra acabar

Vou escrever sobre coisas que me fazem lembrar você na esperança de não lembrar nunca mais.
Ela me chamou pra ver um jogo do corinthians, e eu vou. Me lembra você. Já te falei que iria contigo.

Há um tempo quero comer comida japonesa, mas não fui. Me lembra você. Esse era o nosso rolê de fim de domingo, meio da semana... Não importa, nosso rolê caro.

Pegar estrada de carro era nosso rolê. Pra praia, Bahia... O mundo.
Andar de carro. Ter carro.

Assitir netflix juntas; pensar em coisas pra fazer pra todos...

Nenhuma memória dessa precisa ser exclusivamente sua, mas ainda é e me consome enquanto você cria novas memórias com alguém.

quarta-feira, 15 de março de 2023

Sobre ela não sentir mais - 11.03.23

Eu tinha um pacote de jujubas.

Fui aproveitando ao longo do tempo.

Algumas vezes, as jujubas foram repostas e o pacote se encheu novamente.

Teve outras em que eu me senti enjoada de tanta jujuba, mas não sabia encontrar um equilíbrio para aproveitar de maneira saudável.

Encontrei!

As jujubas também deram dor de barriga (ossos do ofício) - mas ainda era bom comer jujubas.

Agora o pacote está vazio e eu ainda não sei quando que a ficha vai cair de que não há mais jujubas.

É esperar por algo que nunca mais vai chegar.

Dezembro de 2021

Eu li há alguns dias que deixar ir ou esquecer alguém é uma decisão.

A partir disso que entendo que essa é uma decisão que eu não tomei ainda e eu não sei explicar com detalhes que eu gostaria o porquê disso.

Também gostaria de transitar dentro disso com mais leveza. Sem me preocupar com o que vai ou não acontecer e como vai acontecer. Só viver como a Larissa falou.

Junho de 2022

Tá difícil existir.

E fica ainda mais difícil falar sobre isso porque há algum tempo eu deixei de falar.

Preferi ignorar.

Tá difícil existir.

Não parece que vai melhorar - assim como não melhorou desde a última vez.

Eu sou só um problema. Um problema que parece não ter solução. O que não tem solução é a morte.

Então é isso que eu sou?

terça-feira, 25 de maio de 2021

25/05 - Fé x Dúvida

Levantei porque resolvi que tomaria café e conversaria com ela.

Ela mandou o papo "Onde há fé, não há dúvida"

Logo eu, que tenho muita fé, estou aqui cheia de dúvidas.

A principal delas hoje é "Por que?"

Porque conhecer diferente tipos de pessoas, com diferentes ideias e estilos de vida? Não estou dizendo de um gostar de rock e outro gostar de funk.

Estou entre a estabilidade e uma vida corrida e luxuosa. Entre conhecer pessoas que vivem com quase nada e outras que possuem muito mais do que um ser humano precisa.
Entre sonhar com ter muito ou ter o suficiente.

Eu ainda não sei quem eu quero ser.
Sei que não quero ser uma pessoa que vive com o mínimo do mínimo. Não quero contar moedas e ficar sem saber como vou me alimentar no próximo dia/próxima semana.
Mas eu quero ser a pessoa que vai contribuir para que outros não vivam assim também.

Eu quero ganhar/ter bastante dinheiro. Se pá, não uma vida luxuosa, mas uma vida um pouco acima do que é confortável. E que hoje, teria um custo de cinco mil reais. Sabendo que em alguns anos isso vai ser pouco.
E o que eu vou fazer pra ganhar isso? Quem eu vou ser?
Não sei. Isso eu preciso descobrir.

E como essa pluralidade de pessoas que eu conheço podem e vão me ajudar a descobrir quem eu sou e o que eu quero? Qual o meu propósito?

Como ter conversado hoje com a Ianara vai contribuir pra Taynara construir o castelo que ela sonha.

Eu ando dizendo que 30 é a idade do sucesso, mas eu estou ciente que preciso caminhar para o sucesso desde já.

Meu senhor e meu Deus, meus guias e meus mestres, não permitam que eu coloque em meu coração sonhos que não sejam meus e nem sonhos que não sejam o melhor do que vocês querem pra mim.

Ianara disse que na religião dela, eles sempre pedem orientação e direção do divino.
Faz sentido pra mim. Então que eu aprenda a me conectar mais e melhor com vocês.

Que assim seja. Que me faltem dúvidas e me transborde fé.

quarta-feira, 3 de abril de 2019

Ela


emo pelas nossas vidas.
mo pra curar as feridas.
elhoro porque tenho você do meu lado.
ncomodo quem desmoraliza nosso amor.
esistiremos a toda opressão.
rguemos nossas cabeças.
abendo que fascistas não passarão.

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Querido R(eis)

Foi intenso enquanto durou.
Foi intensamente bom, foi intensamente doloroso.
Todo o amor que eu senti por você se intensificou ao ponto de esgotar.
Hoje não sei se estou livre ou incompleta.
Foi o que mais forte senti. Foi o que mais forte acabou comigo.
Acabou aos poucos. Em cada lágrima, em cada falta de ar, em cada decepção, em cada desesperança.
Eu costumava acreditar que a esperança é a última que morre, mas na verdade quem morreu por ultimo foi o amor. Eu ainda amei mesmo sem esperança de ter/de voltar. Ou talvez eu tenha sepultado os dois ao mesmo tempo.
"Tantas madrugadas pra poder te ver, pra poder te olhar e não sentir nada." Sentir nada é pedir demais pra alguém que sentiu o tanto que eu senti. Pra alguém que reconhece o quanto cresceu e aprendeu do seu lado, mas nada é a palavra certa quando comparo o que sinto ao que sentia. E se eu te ver? E se eu te encontrar? Hoje, está tudo bem se em uma esquina ou outra eu te ver com sua atual namorada. Meu coração não aperta mais ao pensar nessa cena. Tudo bem se você me chamar pra sair e não aparecer. Hoje eu não esperaria uma hora por um sinal seu. Mas caso você apareça, nós iriamos rir muito do que passou e eu te desejaria toda a felicidade de mundo porque eu quero mesmo que seja feliz.
Hoje meu "Eu te amo" é diferente. Eu ainda te amo, mas eu não quero você pra mim. Eu ainda te amo, mas deixarei que as músicas de amor embale outras histórias. Eu ainda te amo, mas não vou mais usar Flora Matos como trilha sonora dessa história. Nossa última canção é/foi "Não vou mentir" da Florinha. Onde ela narra nossa história do começo ao fim... Pois, é "Não vou mentir. Não vou!" ♫